Ezequiel Júnior integra caravana em Brasília em prol dos Cinta Larga
Com o objetivo de resolver a situação da etnia Cinta Larga, do município de Espigão do Oeste, os deputados Ezequiel Júnior (PSDC), Alex Redano (SD) e Lúcia Tereza (PP) acompanharam o procurador do Ministério Público Federal (MPF), Reginaldo Trindade, em audiência com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, em Brasília.
Na capital federal, os parlamentares e o procurador foram recebidos pelos senadores Valdir Raupp (PMDB-RO) e Acir Gurgacz (PDT-RO), e pelos deputados federais Luiz Cláudio (PR-RO), Nilton Capixaba (PTB-RO), Lúcio Mosquini (PMDB-RO), Marcos Rogério (PDT-RO) e Lindomar Garçom (PMDB-RO).
Na pauta da reunião, proposta por Reginaldo Trindade, discussões acerca das dificuldades vividas pelos índios da região de Espigão. Segundo Ezequiel Júnior, o procurador, que acompanha a causa dos Cinta Larga há 12 anos, elaborou um anteprojeto de lei que regulariza a mineração nas terras indígenas.
O ministro José Eduardo, segundo o deputado, teria ficado sensibilizado com o relato de Reginaldo Trindade, que levou informações quanto à realidade do povo indígena e sugestões de medidas que a União poderá tomar para que a etnia trabalhe com um direito líquido, ou seja, a extração de minério dentro da Reserva Roosevelt.
A área, de propriedade da União e ocupada pelos Cinta Larga, está localizada no sul de Rondônia, em Espigão do Oeste, a cerca de 500 km de Porto Velho. Mais de 2 mil índios habitam a reserva, formada por 2,7 milhões de hectares.
Para discutir o projeto que visa assegurar a extração de diamantes na Reserva Roosevelt, os parlamentares se reuniram com o presidente da Funai, João Pedro Gonçalves da Costa.
De acordo com Ezequiel Júnior, ao tratarem do assunto, os parlamentares teriam sentido certo descaso por parte da fundação indígena.
Segundo o deputado, agora os esforços serão concentrados no Congresso Nacional, para buscar meios para que os Cinta Larga sejam reconhecidos. Para Ezequiel, enquanto o garimpo de diamante não for regulamentado, os índios continuarão na miséria.
“E sem contar com o risco iminente de tragédia entre índios e brancos”, alertou Ezequiel Júnior.
O parlamentar disse considerar que o País poderia estar arrecadando impostos com a liberação da extração dos diamantes, no entanto, segundo Ezequiel, com a proibição apenas os contrabandistas estariam ganhando com a venda ilegal das pedras preciosas.
“De qualquer forma, voltamos com a certeza de que o povo Cinta Larga será bem melhor assistido pela União”, concluiu Ezequiel Júnior.
ALE/RO - DECOM - [Assessoria Parlamentar]
Foto: Assessoria
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