Lazinho da Fetagro solicita posto da PM no distrito de Palmares

por Igor_Cruz — publicado 26/09/2017 17h55, última modificação 26/09/2017 19h10
O parlamentar requereu também a instalação de um local para realização de necropsias em Ji-Paraná...

 

O deputado Lazinho da Fetagro (PT) registrou em sessão na tarde desta terça-feira (26) a reiteração de um pedido feito nos anos de 2015 e 2016, quanto a implantação de um posto da Polícia Militar no distrito de Palmares, em Theobroma.

Segundo o parlamentar a medida é necessária tendo em vista que o distrito já possui cerca de 600 habitantes, que se encontram abandonados pela Segurança Pública. Ele ressaltou que a região citada possui 5 ou 6 assentamentos grandes da reforma agrária, que foram se consolidando com os anos e que o posto mais próximo é em Theobroma, cerca de 30 km do distrito.

“A distância entre o distrito e o município são de mais de 30 km o que quer dizer, que quando acontece algum crime em Palmares eles tem que comunicar a polícia de lá e, para isso, precisam percorrer todo o caminho. Por várias vezes os bandidos se aproveitam disso”, afirmou.

Lazinho mencionou um caso ocorrido na semana passada que preocupou a comunidade, quando um assaltante entrou na casa de um casal de idosos e, quando o senhor reagiu ao assalto, foi espancado severamente. “A senhora teve que sair de casa e deixar o marido sozinho para pedir ajuda longe”.

O casal, além da falta de ajuda policial, também sofreu com a saúde, pois o senhor agredido só pode ser atendido no hospital de Jaru. “Não há mais condições que Palmares com uma população daquele tamanho fique à mercê de outros municípios. Então peço ao governo para que, com urgência, atenda a comunidade”.

O deputado solicitou também do governo do Estado a implantação de um local adequado para realização de necropsias no município de Ji-Paraná. Ele citou outro fato ocorrido da semana anterior, onde um desses procedimentos foi realizado ao ar livre pela falta de estrutura.

“Estava havendo um velório, o cortejo passando dentro do cemitério e a polícia estava fazendo uma necropsia para todo mundo ver, porque nem o cemitério e nem o município tem local para realizar esse tipo de trabalho”, concluiu Lazinho.


ALE/RO - DECOM - Isabela Gomes
Foto: Ana Célia

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