Após solicitação via requerimento da deputada Dra. Taíssa, Sesau responde sobre interrupção de exames por imagem em Rondônia

A deputada estadual Dra. Taíssa (Podemos) apresentou, no dia 5 de agosto, o Requerimento 2395/25, solicitando esclarecimentos urgentes à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) sobre a interrupção na realização de exames de diagnóstico por imagem anteriormente executados pelo Centro de Diagnóstico de Imagem de Rondônia (CDI), em Porto Velho.

A parlamentar destacou que recebeu diversos relatos de pacientes de Guajará-Mirim e da capital sobre a suspensão ou a falta de agendamento de procedimentos regulados pelo Sistema de Regulação (Sisreg), o que tem causado apreensão e preocupação às famílias que dependem desses serviços.

No requerimento, a parlamentar questionou os motivos que levaram à suspensão dos exames realizados no CDI e se há previsão de retomada integral do atendimento. Também perguntou se existem contratos vigentes ou pendentes de renovação com prestadores de serviços de imagem em Porto Velho e, em caso afirmativo, quais seriam as justificativas para a descontinuidade. Além disso, solicitou informações sobre o número atual de pacientes em lista de espera para exames de imagem em Guajará-Mirim e Porto Velho, especificando os exames mais represados, e ainda quais providências estão em curso ou planejadas pela Sesau para garantir o acesso dos municípios do interior aos exames especializados, diante da descontinuidade dos serviços centrais.

Em resposta, a Sesau informou que o imóvel que abrigava o CDI foi transferido para o Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, passando a atender exclusivamente mamografias. O órgão reforçou que os serviços de tomografia e ressonância não foram suspensos, sendo prestados por meio de clínicas e hospitais credenciados, tanto na capital quanto em municípios estratégicos, como Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal, Vilhena, Jaru e também em Guajará-Mirim.

Segundo a secretaria, há atualmente 22 contratos vigentes com empresas habilitadas para a execução dos exames, abrangendo modalidades como Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética. A Sesau destacou ainda a estratégia de descentralização, com a criação de polos regionais que visam ampliar a cobertura e reduzir a necessidade de deslocamento dos pacientes para Porto Velho.

Apesar disso, a Sesau informou que, somente em Guajará-Mirim, 1.973 exames aguardam realização, entre eles ressonância magnética, tomografia de coluna lombossacral, ultrassonografia transvaginal e radiografia de tórax.

Para a deputada, a situação exige atenção redobrada: “Estamos falando de exames fundamentais para o diagnóstico e tratamento adequado. A população não pode ser prejudicada por falhas na continuidade dos serviços. Nosso dever é cobrar respostas e garantir que a saúde seja tratada com a prioridade que merece.”

A parlamentar reforçou que seguirá acompanhando o caso até que os serviços sejam restabelecidos plenamente, garantindo dignidade e acesso aos pacientes. Como costuma afirmar em suas ações: “é o recurso do povo, voltando para o povo.”

Texto: Geiciany Gonçalves I Jornalista
Foto: Assessoria parlamentar