Ismael Crispin cobra solução urgente para zerar fila de mais de 1.100 exames de ressonância no Vale do Guaporé

Parlamentar solicita a disponibilização de uma carreta de saúde equipada com ressonância magnética, em caráter itinerante, para atender os municípios da região.

23 Setembro 2025
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Crispin ressaltou que o deslocamento até os centros maiores, onde os exames estão concentrados, gera custos, sofrimento e atraso no cuidado (Foto: Assessoria parlamentar)

A grave demanda reprimida por exames de ressonância magnética no Vale do Guaporé levou o deputado estadual Ismael Crispin (MDB) a apresentar uma indicação ao governador de Rondônia, ao secretário-Chefe da Casa Civil e ao secretário de estado da Saúde. O parlamentar solicita a disponibilização de uma carreta de saúde equipada com ressonância magnética, em caráter itinerante, para atender os municípios da região.

 

De acordo com levantamento realizado pela equipe do deputado, em conjunto com os secretários municipais de saúde, a realidade é preocupante. Ao todo, são mais de 1.100 pessoas aguardando por um exame decisivo no Vale do Guaporé, que em muitos casos é determinante para o início imediato de um tratamento adequado.

 

Crispin ressaltou que o deslocamento até os centros maiores, onde os exames estão concentrados, gera custos, sofrimento e atraso no cuidado. “Não podemos permitir que pacientes fiquem meses na espera, vendo sua saúde se agravar. A carreta de ressonância é uma solução prática, rápida e de grande impacto social, que precisa chegar ao Vale do Guaporé”, defendeu.

 

A proposta prevê um cronograma rotativo, coordenado pela Central de Regulação, com o objetivo de zerar a fila de espera nos municípios atendidos. Além de reduzir o tempo de deslocamento e espera, a medida proporcionará maior resolutividade aos atendimentos especializados, beneficiando diretamente áreas como neurologia, ortopedia e oncologia.

 

Para Crispin, a iniciativa representa não apenas eficiência no atendimento, mas também respeito à população que vive distante dos grandes centros. “Estamos falando de vidas que dependem desse diagnóstico. Levar esse serviço para mais perto das pessoas é uma medida justa e necessária”, concluiu.

 

Texto:Laila Moraes I Jornalista